Reumatismo também é coisa de criança
Quando pensamos em dores nas articulações, artirte ou outras doenças reumáticas logo as associamos à pessoas mais velhas. Mas, você sabia que crianças e adolescentes também podem sofrer com reumatismos?
Os sintomas são semelhantes aos que afetam os adultos, como dor e rigidez nas articulações, e algumas delas podem levar a dano e limitação permanentes comprometendo o futuro do pequeno paciente.
De uma hora para a outra, a criança passa a cair repetidamente, tropeçar ou caminhar com dificuldade deixando de fazer atividades rotineiras, como correr ou jogar bola. Ou, então, começa a sentir algum tipo de dor que pode ser constante e não melhora com analgésicos até mesmo em repouso, incomodando o sono à noite. Isso pode ser sinal de algum problema reumatológico, inflamação nas articulações.
Por falta de informação, muitos pais deixam de valorizar estes sintomas, acham que é coisa de criança, que já vai passar. Mas nem sempre é assim que acontece. Uma avaliação especiaizada é indispensável. A detecção e tratamento precoce desses problemas possibilitam a prevenção de danos permanentes. Com tratamento adequado, a criança com doença reumatológica pode ter uma vida praticamente normal.
Toda criança com inchaço ou dificuldade de movimentar alguma articulação ou que tenha febre prolongada, sem causa evidente, deve ser avaliada por um médico.
A artrite reumatoide juvenil é uma doença relativamente rara, mas é apenas uma das centenas de tipos de artrite que podem afetar crianças, e a mais comum. A doença ocorre antes dos 16 anos, mas os picos de maior incidência estão entre 1 e 5 anos e de 10 a 14 anos de idade.
Além das juntas, a artrite reumatoide juvenil pode afetar outras partes do corpo como coração, olhos, músculos, tendões, fígado e pele. É uma doença que pode persistir por anos, com períodos eventuais de remissão e atividade, quando o paciente tem dores e febre. Apesar de não colocar a vida em risco, sem tratamento adequado, a doença pode causar complicações para a vida da criança, como deixar de utilizar normalmente um membro do corpo como um braço ou uma perna. No entanto, quando tratada de forma adequada, a maior parte das crianças afetadas tem uma vida independente e de boa qualidade.
Fonte: (https://hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/reumatologia/Paginas/reumatismo-criancas.aspx)
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