Mau Hálito
O mau hálito é queixa muito comum nos consultórios de odontologia. Cerca de 30% da população apresenta esse tipo de problema.
O mau hálito pode ter mais de 60 possíveis causas. Diferentemente do que se pensa, a halitose não está somente relacionada à higiene oral deficiente. Suas causas podem ser reunidas em quatro (4) diferentes grupos: causas odontológicas, otorrinolaringológicas, gástricas e o grupo das halitoses associadas a alterações sistêmicas.
Existem ainda situações em que a Halitose possui caráter fisiológico, não representando uma patologia propriamente dita: nos casos de jejum prolongado (ao acordar, intervalos grandes entre as refeições, regimes), ingestão de alimentos de odor carregado ou medicamentos, tabagismo e etilismo e uma higiene oral deficiente. Nesses casos, apenas orientações quanto à higiene e mudança de hábitos podem ser suficientes para a resolução do problema.
A saburra lingual está presente em 99% dos casos de halitose por causas bucais e, muitas vezes, está associada pela baixa qualidade de saliva, provavelmente mais espessa do que em situações de normalidade. Assim, mais restos alimentares, células descamadas e bactérias ficarão alojados na superfície da língua, gerando odores indesejáveis.
É muito importante fazer a higiene adequada também da língua, através da utilização de limpadores linguais que alcançam o terço mais posterior da língua.
Dentre outras causas odontológicas pode-se destacar a presença de doença periodontal, cárie, estomatites, presença de neoplasias etc. Como causas otorrinolaringológicas temos as amigdalites, faringites, rinites, sinusites e presença de cáseos. Alguns odores característicos podem demonstrar a presença de doenças sistêmicas, como ocorre com os indivíduos diabéticos, com insuficiência renal e hepática, por exemplo.
O diagnóstico preciso das causas da halitose é um fator determinante em seu tratamento, pois por possuir etiologia multifatorial, muitas vezes, pode se tornar necessária uma abordagem multidisciplinar a fim de se obter sucesso no tratamento.
Fonte: (https://www.abha.org.br/fique-por-dentro/aprendendo-mais-sobre-a-halitose)
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